segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Resenha do Livro O Pequeno Príncipe- Antonie Saint-Exupéry (Segunda parte)




Dando continuidade ao texto anterior, vamos continuar no universo do Pequeno Príncipe e seus ensinamentos...


Significado dos personagens do Livro:


O Homem de Negócios:









Tem a função de caricatura dos adultos, que muitas vezes estão envolvidos em seus negócios e não conseguem aproveitar a vida. É o único personagem criticado abertamente pelo Pequeno Príncipe.


O acendedor de Lampiões:











Simboliza as pessoas que cumprem determinadas tarefas sem pensamento critico, muitas vezes fazendo coisas sem sentido ou sem entender porquê.


O Geógrafo: 











Um homem com bastante conhecimento geográfico e que escreve vários livros. Não obstante a sua inteligência sobre outros lugares, não conhece nada sobre seu próprio planeta, afirmando que não é função sua explora-lo. É ele quem recomenda ao Pequeno Príncipe uma visita ao planeta terra.

Quando o geógrafo revela que não estuda as flores porque elas não duram para sempre, o Pequeno Príncipe fica preocupado e se arrepende de tê-la deixado.


O Astrónomo:






O astrónomo turco foi o primeiro humano a descobrir o asteróide B-612, a casa do Pequeno Príncipe. Quando o personagem faz essa descoberta, ninguém acreditou pois ele estava vestido com roupas típicas turcas. No entanto, foi ouvido quando anos mais tarde fez a apresentação vestindo roupas ocidentais.

Representa o problema da xenofobia e racismo na sociedade, onde pessoas são julgadas de acordo com a sua roupa, raça ou local de nascimento.



O vaidoso: 










É o único habitante no seu planeta e tem uma necessidade de ser reconhecido e elogiado pelos outros. Ele pergunta se o Pequeno Príncipe o admira e pede para que ele diga que é o mais inteligente, o mais bonito e mais rico do planeta, o que é estranho para o protagonista, já que o vaidoso é a única pessoa do planeta.

Este personagem ensina que não podemos depender dos elogios dos outros para encontrar nosso valor.



























segunda-feira, 28 de maio de 2018

Resenha do livro O Pequeno Príncipe - Antonie de Saint- Exupéry (Primeira Parte)









Esse post é dedicado ao meu livro preferido e o primeiro livro que eu li, e um dos clássicos da literatura, e ao meu ver o melhor livro já escrito.
É o tipo de leitura que se recomenda para qualquer pessoa que pense em começar nesse universo que se chama literatura, principalmente crianças.
Foi o primeiro livro que eu li para minha filha e ainda leio até pra ela, e ela ama de paixão.



Resumo da obra:


Antonie de Saint- Exupéry, foi um escritor, ilustrador e piloto francês, que ficou internacionalmente conhecido pela sua obra "O Pequeno Príncipe", que é um clássico da literatura escrito em 1943. Aparentemente a obra parece ser destinada ao público infantil, porém engana-se quem pensa assim. O livro é cheio de mensagens e detalhes que conduzem o leitor a profunda reflexão.

Logo após seu lançamento na década de 40, alcançou sucesso rapidamente. Atualmente ele é o terceiro livro mais traduzido no mundo, ficando atrás somente da Bíblia e do Alcorão. 

Por meio de uma linguagem única O Pequeno Príncipe é capaz de resgatar a criança que existe em cada um de nós, transmitindo mensagens de amor, otimismo e simplicidade.


Resumo do Livro (sem spoilers prometo):


No livro e contada a história de um piloto de avião que sofre uma pane e cai no meio do deserto Saara. Com pouca água disponível, o piloto precisa conserta o avião o mais rápido possível para poder sobreviver. Na manhã após a queda do avião, uma criança frágil e de cabelos dourados o encontra.

O menino pede para que o piloto lhe desenhe um carneiro, e sem entender o que se passa ele decide mostrar o seu antigo desenho de uma jiboia engolindo um elefante.





Este era o desenho criado pelo próprio piloto quando ainda era criança. Nenhum adulto jamais havia conseguido decifra-lo  de maneira correta, dizendo que o que ele havia desenhado era um chapéu. Mas para sua surpresa o menininho interpretou o desenho corretamente, e lhe pediu mais uma vez para desenhar o carneiro.

Ver aquela criança em um lugar totalmente incomum despertou uma enorme curiosidade no piloto. Com o passar do tempo eles dividem suas experiências de vida e se tornam cada vez mais próximos. A convivência faz com que o piloto passe a chamar aquela criança curiosa de "Pequeno Príncipe". Os dois acabam construindo uma amizade pura e verdadeira, e assim, passam a procurar um meio de voltarem para seus lares.



Resenha do Livro:


Por se tratar de um livro voltado para o público infantil, ele não possui muitas páginas. O que não significa que a história é contada de forma corrida, muito menos que apresente pouco conteúdo. Pelo contrário, é possível tirar uma lição e refletir em cada frase e trecho do livro, o que faz dele o livro mais cativante que já li.

Antonie possui um dom, ele escreve tão bem que nos sentimos conectados com a narrativa assim que começamos a lê-lo. É possível observar a simplicidade de seus desenhos. Eles dão as paginas uma beleza única e ao mesmo tempo estimulam nossa imaginação. Sua intenção era cativar as crianças, mas ele conseguiu muito mais que isso. Antonie foi capaz de usar suas palavras em seu livro infantil para mudar a visão de várias pessoas, inclusive a minha.

Cada personagem na história possui características específicas e únicas. Estas características representam os diferentes tipos de adultos que podemos nos tornar. E cada lugar que o Pequeno Príncipe visita fica nítido os erros que cometemos quando adultos e como eles afetam nossa qualidade de vida.

Assim no decorrer da narrativa, o autor aborda assuntos como vaidade, os vícios e preconceitos.
Por meio dos pensamentos do Pequeno Príncipe, conseguimos refletir sobre esses e outros problemas sociais que conhecemos a medida que crescemos. A história também nos ensina muito sobre amor e amizade. e busca sempre mostrar que para que os bons relacionamentos sejam duradouros é necessário muita dedicação.

O Pequeno Príncipe é tão rico que vai muito além do seu gênero literário, por isso ele se torna um livro único e essencial. É impossível deixar de indica-lo, independente da idade, do leitor e do gosto de gênero, pois esta obra tem muito para ensinar.


Significado dos Personagens do Livro:



  



O Pequeno Príncipe:


O personagem que da nome ao livro é um dos dois protagonistas da história. Esta criança vem do asteroide 325 (conhecido na terra como B- 612) e deixa sua casa e sua querida rosa, viajando pelo universo. Nos vário planetas que visita tem contato pela primeira vez com adultos e fica espantado com o comportamento adulto e suas incoerências.

O pequeno príncipe representa a infância inconsciente dentro de cada adulto, simbolizando sentimentos de amor, esperança e inocência. 




O piloto:


É o protagonista principal da história, e é representa ninguém menos que o próprio autor, Antonie de Sainte- Exupéry, ele também é o narrador da história, contando o fatídico dia em que seu avião caiu no deserto do Saara.

Na história quando criança o piloto sonhava em ser artista, mas foi desencorajado por adultos a sua volta.  Apesar disso, ele faz vário desenhos para o Pequeno Príncipe e revela que sua visão de mundo é a mais parecida com a de uma criança.

Simboliza a atitude de perseguir e lutar pelos seus sonhos. A sua busca pelo poço no deserto revela a importância de aprender as lições através da exploração pessoal.






A Rosa:





Aparece na história de forma repentina e misteriosa e estabelece um relacionamento de amizade com o Príncipe. Apesar de pedir para ser domada pelo seu amigo, a raposa atua não só como pupila, mas também como sua tutora, ensinando-lhe valiosas loções.

Representa a sabedoria pois ensina valiosas lições ao Pequeno Príncipe, sendo as mais importantes: só o coração consegue ver corretamente; o tempo que o Pequeno Príncipe passou longe de seu planeta fez com que valorizasse mais a Rosa; o amor implica uma responsabilidade.




O Carneiro e a caixa:









Quando o Pequeno Príncipe pediu para o piloto desenhar um carneiro, não ficou satisfeito com o resultado. Assim, o piloto desenhou uma caixa , afirmando que dentro dela vivia o carneiro que o Pequeno Príncipe havia pedido para desenhar.

Simboliza o poder da imaginação, capaz de ajudar a contornar problemas que aparecem no dia a dia. O Pequeno Príncipe fica preocupado que o carneiro coma sua Rosa. Por esse motivo, o carneiro representa a dualidade da entrega do amor: da prazer, mas também pode ser uma porta para o sofrimento.



Elefante dentro da Jiboia:






Este é um desenho feito pelo Piloto e é revelado ao Pequeno Príncipe.
Inicialmente os adultos não entendiam o desenho e o confundiam com um chapéu , por que a jiboia que comeu o elefante assumiu sua forma. Para explicar o desenho o Piloto fez uma segunda versão, um raio x que revela o elefante dentro da jiboia. 

Esta ilustração pretende demonstrar que nem tudo que vemos é a realidade. Assim como o primeiro desenho parecia para muito um chapéu, na vida, muitas coisas não são o que parecem a primeira vista.


A Serpente:











Este é o primeiro personagem que o Pequeno Príncipe conhece quando chega a terra. É possível fazer um paralelismo com a serpente do livro e a serpente da Bíblia, que convenceu Adão e Eva a comer o fruto proibido. É responsável por enviar o Pequeno Príncipe à sua casa através de sua mordida venenosa. 



Representa o fenômeno da morte e apesar de falar por enigmas, não requer tanta interpretação como os outros personagens, por que fala com franqueza.



O Rei:










Elemento envolvido em tristeza que bebe para esquecer a vergonha de beber. O Pequeno Príncipe fica com pena dele, mas ao mesmo tempo fica intrigado com a sua atitude perante a vida .

Representa a ignorância e as pessoas que tentam fugir da realidade ou resolver um determinado através do vicio.






O Post vai continuar na próxima página... ❤







sábado, 16 de dezembro de 2017

Resenha: Quando a Bela Domou a Fera - Eloisa James.








Eleito um dos dez melhores romances de 2011 pela Libery Journal ," Quando a Bela Domou a Fera" é uma releitura mais adorados de todos os tempos. Piers Yelverton, o conde de Marchant, vive em um castelo no país e Gales onde seu temperamento irascível acaba ferindo todos os que cruzam seu caminho. Além disso, segundo más línguas, o defeito que ele tem na perna o deixou imune aos encantos de qualquer mulher. Mas Linnet não e qualquer mulher. É umas das moças mais adoráveis que já circularam pelos salões de Londres. Seu charme e sua inteligência já fizeram com que até mesmo um príncipe caísse aos seus pés. Após ver seu nome envolvido em um escândalo da realeza, ela definitivamente precisa de um marido, e ao conhecer Piers, prevê que ele se apaixonará perdidamente em apensas duas semanas. No entanto, Linnet não fazia ideia do perigo que seu coração corre. 
Afinal o homem a quem ela pretende entregar seu coração talvez nunca seja capaz de corresponder a seus sentimentos. Que preço ela estará disposta a pagar para domar o coração frio e selvagem do conde? 
E Piers por sua vez, será capaz de abrir mão de suas convicções mais profundas pela mulher mais maravilhosa que já conheceu?   



Sobre a obra:






Esse é o primeiro livro da Eloisa Jámes que eu leio, mas com toda certeza posso afirmar que a autora já tem um espaço no meu coração. O livro tem uma narrativa instigante, divertida sensual e reflexiva.
Eloisa deu vida a um dos romances que mais tive o prazer de ler, o mais interessante deste livro é que ele faz uma releitura do contos de fadas "A Bela e a Fera", devido o filme teve uma saturação de Belas e Feras, mais posso a firmar que todas a releituras esse livro foi o melhor.
Sou meio suspeita em falar por que a Bela é a minha princesa preferida, mas é uma obra encanadora, gostei principalmente dos personagens que compõem o plano de fundo da História. Os criados carismáticos e os médicos que trabalham no hospital que funciona na mansão do conde.

Por se tratar de uma releitura achei que não ia ter nada de novo, mais para minha surpresa a Autora conseguiu trazer personagens fortes como Linnet  irreverente, inteligente e completamente consciente de sua beleza. 
Ela é muito inteligente, ama ler , gosta de aprender coisas novas, e sempre procura ser mais do que as pessoas pensam dela.
Porém em alguns momentos ela chega a pensar que a única coisa que ela tem a oferecer é sua inteligência e beleza, esquecendo-se da força que carrega em seu coração.
E é exatamente por isso que achei tão importante a mensagem que o livro traz o conceito de beleza com algo que somos obrigados a valorizar do que qualquer outra qualidade.

Já Piers é ríspido , muito inteligente, direto - tem um sinceridade que dói e é extremamente talentoso, respeitado e temido por seus colegas e funcionários.
 E é aí que entra uma outra personalidade dele que amei, por ser um médico ele é muito dedicado as pessoas, em ajudar o próximo, luta pela saúde e pela cura, a atenção e o cuidado pelos necessitados.
Ele possui um problema na perna e precisa usar uma bengala, mais mesmo assim não deixou que sua limitação o impedisse de fazer o que ama.

Assim a junção desses dois personagens, criou um casal que precisa quebrar algumas barreiras como da aparência e desvendar as qualidades que ambos escondem. 

Uma coisa que me chamou muito atenção foi que o Piers lembra muito o Doutor house, e o personagem faz jus a homenagem. Logo de cara você percebe o jeito ríspido as respostas grosseiras o sarcasmo, as piadas afiadas isso me chamou bastante atenção e fez eu gostar ainda mais do personagem.

Aos amantes de romance de época é uma leitura que super recomendo, esse livro vai fazer você rir, chorar, xingar e ser sarcástico em algumas vezes também.



Boa Leitura... ❤❤





quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Resenha O menino do Pijama Listrado - John Boyne








Sinopse do Livro: 

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução final contra os Judeus. Também não faz ideia que seu país esta em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família esta envolvida no conflito. Na verdade Bruno sabe apenas que foi obrigado a se mudar de sua casa espaçosa e que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela uma centena de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. O menino do Pijama Listrado e uma fabula sobre amizade em tempos de guerra, e quando a inocência e colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.



Trama: 


Um dia, Bruno chega da escola, e encontra a empregada arrumando suas coisas e logo descobre que sua família esta de mudança para um lugar que ele não faz ideia de onde seja, mais que já odeia. Ele tenta a todo custo convencer a mãe a mudar de ideia, mas sem sucesso ele não queria de forma alguma abandonar a sua casa enorme e principalmente ele não queria ficar longe de seu melhores amigos. Quando chegam na casa nova ele fica arrasado, a casa tem a metade do tamanho da outra, fica no meio do nada e ele logo percebe que não uma casa próxima, com quem ele iria brincar? E  logo ele descobre que seria só ele e irmã na casa que segundo ele mesmo e seus pais " é um caso perdido".
Certo dia quando olha pela sua janela percebeu uma cerca enorme e muito além dela ele viu varias pessoas usando pijamas listrados e pra sua surpresa varias crianças estavam lá e também usavam pijamas, mais porque elas eram tão tristes e tão magras?
E Bruno logo se pergunta, o que essas pessoas estão fazendo ali e por que seus pais não contaram nada ele. Certo dia enquanto explorava aos arredores de sua casa a procura de uma aventura ele chega a tal cerca e encontra um menino sentado do outro lado, seu aspecto era horrível e ele era muito magro e tem um semblante muito triste.
Mas Bruno logo descobre um amigo e que eles tem muita coisa em comum, enfim ele teria alguém para passar tempo naquela casa tão monótona .



Eu li esse livro a muito tempo e ele me impactou logo de cara, é um livro pequeno, sua capa e muito simples e é narrado por um menino de apenas 9 anos, toda a história e contada por ele e como diz na sinopse ele não ideia de nada do que esta acontecendo ao seu redor, o que da uma espécie de inocência ao livro.
O pai de Bruno é um comandante nazista, e ele tem muito orgulho do pai, mais não faz ideia das tarefas que o pai desempenha e nem sequer tem  muito contato com o mesmo, só quando é solicitado.
Por ser narrado por uma criança o livro minimiza a ferocidade de Hitler que na história e conhecido como "O Fúria, muita coisa ele pronuncia de forma errada por não compreender o que significa.

E ao meu ver é essa inocência que o autor quer passar no livro, o olhar de uma criança sobre todo esse horror que ele desconhece, por ser criança muitas perguntas ficam sem respostas e muita coisa não e dita então, quando ele conhece Shmuel ele não tem ideia da encrenca em que esta colocando os dois e nem mesmo Shmuel tem.

A amizade com o garoto judeu torna-se muito forte, eles tem muita coisa em cum inclusive o dia em que nasceram, todos os dias Bruno vai ao seu encontro e sempre percebe que seu amigo está cada vez mais magro e sempre que pode leva algo pra ele comer. Bruno tem curiosidade sobre o local onde Shmuel mora mais seu amigo sempre responde que se trata de um local triste e que todos lá estão tristes.

Até que certo dia acontece algo que deixa seu amigo Shmuel muito preocupado e Bruno claro tenta ajuda-lo, nesse momento vem a tona na historia algo como amizade, compreensão, irmandade, compaixão e fidelidade.

É uma história muito tocante e a leitura é muito rápida, falando com detalhes sobre o Holocausto, e contando a história de amizade de dois meninos que vieram de mundos completamente diferentes, livro não da detalhes do que acontece no final da história, eu só vim entender o que realmente aconteceu quando vi o filme que por sinal e tão bom quanto livro, mais no livro da pra se ter uma noção do que acontece, mesmo sendo muito vago.













É um livro que eu super recomendo!!!! 


Boa leitura!! ❤❤



sexta-feira, 21 de julho de 2017

Ninfeias Negras - Michel Bussi






Sinopse:

Vencedor de cinco prêmios Literários, Ninfeias Negras foi um romance policial mais premiado da França em seu lançamento.

Giverny é um cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões todos os anos. Afinal, Claude Monet um dos maiores nomes do impressionismo, a imortalizou nos seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho.

É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores se veem numa trama em que nada é o que parece à primeira vista. Como numa tela impressionista, as pinceladas da narrativa se confundem para, em fim, darem forma a uma história envolvente de morte e mistério em que cada personagem é um enigma a parte - principalmente as protagonistas.




      " Três mulheres; A primeira era má,  a segunda mentirosa e a terceira egoísta"...







 


 Resenha:


 Como em seu outro livro, O Voo da Libélula, Michel Bussi inicia a história atiçando o leitor e sua curiosidade ao máximo:
Apresenta uma panorama do que será encontrado nas páginas que desenrolarão , porém, sem revelar seus mistérios, de forma a intensifica-los. Dessa maneira começamos a desenvolver várias hipóteses conforme a leitura segue, ávidos pela verdade que só é revelada ao final da leitura.

Posso afirmar que fiquei super impressionada com o desfecho da história é surpreendente!!


A pequena cidade de Giverny é palco de um assassinato bárbaro nos jardins de Claude Monet e intriga a policia. Jerome Morval , um oftalmologista de sucesso, mais com fama de mulherengo é grande apreciador das obras de Monet, foi encontrado morto e a forma como ele foi assassinado é perturbadora. Junto ao corpo é encontrado poucas pistas, uma marca de pegada e dentro do bolso de seu casaco um cartão de aniversário, possivelmente para uma criança de 11 anos com a frase " O crime de sonhar eu consisto que seja instaurado".

A policia logo começa as investigações e logo surgem três hipóteses: as amantes e seu maridos ciumentos, crianças que tenham 11 anos de idade e possam estar correndo perigo, ou ainda ter algum parentesco com a vitima, obras de Monet ou ainda não descobertas.
No centro de tudo isso três mulheres, que não se assemelham em nada mais estão ligadas pelo crime.

"A primeira tem 80 anos e é viúva, ou quase. A segunda tinha 36 e nunca havia traído o marido, ainda. E a terceira está prestes a completar 11 anos e todos os meninos de sua classe querem namorar com ela. A primeira só usava preto, a segunda se maquiava para o amante e a terceira enfeitava os cabelos para que voassem ao vento".








Enquanto a policia avança com as investigações acompanhamos  a rotina dessas 3 mulheres. As dificuldades que Fannete tem para pintar e entregar o quadro a professora, ela é muito talentosa e tem chance de ganhar um concurso de jovens pintores, no entanto nem todos estão felizes com a possibilidade. Stéphanie vive um casamento em que não é feliz, ela sonha em ser mãe, mais parece que isso estar longe de se tornar realidade e pra completar ela não ama mais o seu marido. E a Viúva, ou quase viúva segue seus dias com seus próprios dilemas e observa tudo de longe, ela sabe muita coisa sobre as outras duas. 


Devo confessar que é meio difícil fazer essa resenha, pois o livro é excelente fiquei sem saber por onde começar.
É uma trama completamente diferente de tudo que já li, é um dos meus gêneros preferidos, no começo criei várias teorias de quem era o assassino mais no final, não era nada que eu imaginava.

O autor nos apresenta um enredo em que tudo se conecta, qualquer informação se conecta com outra, mais só vamos perceber tudo isso quando ele nos mostra e é esse o momento em que quadro pintado diante de nossos olhos é completamente revelado.

A trama é narrada em sua grande maioria em primeira pessoa pela mulher mais velha, mais também tem alguns momentos em que outros personagens narram sua histórias, os capítulos são curtos mais nos envolvem por ser cheios de mistérios. E nem tenho o que falar da capa né, é perfeita!

Fiquei de boca aberta quando entendi a trama Ninfeias Negras e tenho certeza que você também ficará. Não imaginei em nenhum momento um final como esse, Michel Bussi consegui conduzir o leitor pelo enredo e ao mesmo tempo despista-lo. Por isso a surpresa ao final da leitura é muito mais intensificada nos fazendo repensar toda história.











Super indico o livro!!

Boa Leitura!!! ❤❤




Resenha do Livro O Pequeno Príncipe- Antonie Saint-Exupéry (Segunda parte)

Dando continuidade ao texto anterior, vamos continuar no universo do Pequeno Príncipe e seus ensinamentos... Significado dos person...